Compreenda sua identidade de Filho

por: João Godoy

IPRO | Mídias Sociais

Texto: Lucas 3: 21

Grande parte das batalhas que perdemos em nossa mente são devido a ausência de

compreendermos corretamente quem somos.

Como nosso objetivo é sermos cada dia mais parecidos com Jesus, devemos ter inclusive a

mesma forma de pensar que ele teve. Ao lermos sobre a tentação de Jesus no deserto, temos a tendência de nos esquecermos do capítulo que o precede, a respeito do seu batismo, que como veremos, está intimamente vinculado à vitória de Jesus sobre as tentações.

Antes, é importante lembrar que Cristo, ao se tornar homem, se destituiu de sua glória e

majestade, se fez criatura e mais do que isso, trilhou a jornada de servo e se sacrificou em

nosso lugar. Ele assumiu nossa natureza humana. Sendo filho do Deus Altíssimo, decidiu tomar sobre si a ascendência de um Adão caído. E apesar de ter se tornado filho do Homem, não deixou de ser filho de Deus.

Logo, a firmação do Pai sobre o Filho no momento de seu batismo dizendo "Tu és meu filho amado, em quem tenho prazer", pôde ecoar nos quarenta dias que se seguiram no deserto e em toda sua vida. E ainda pode ser ouvida por todos que decidam se tornar também filhos de Deus. Pessoas que não são amadas por seus méritos ou pelo que fizeram, mas por serem quem são, filhos de Deus, mediante a fé em Jesus!

Ele estava ciente de que era filho amado do Pai e foi exatamente nesse ponto que Satanás

intentou em destruí-lo, plantando dúvidas a respeito de sua filiação, porém, Jesus combate o

inimigo com a sagrada escritura, outrora guardada em seu coração, evidenciando que de fato conhecia o Pai. E não o conhecia de ouvir falar, mas de o contemplar, Jesus não citou meros textos vazios esperando vencer, ele aplicou a palavra pessoalmente em sua vida!

Cristo, sendo nosso primogênito, nosso irmão mais velho, nos dá o exemplo de que não é a

circunstância externa que vai determinar nossa vitória sobre o pecado.

Adão se encontrava no melhor ambiente possível pra dizer não ao pecado e Jesus tinha tudo

para dizer sim, porém revelou que seu alimento era fazer a vontade do Pai.

Jesus, sendo homem, se pôs na dependência do Espírito Santo, não para realizar milagres

somente, mas para se tornar nosso padrão e exemplo de santidade.

Tudo que ele fez foi porque viu o Pai fazer, portanto, se dissemos que somos filhos, devemos

andar como Jesus andou, lembrando que não somos salvos por obras, mas salvos para realizar boas obras!

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Qual voz você está ouvindo?

por: João Godoy

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Texto: 1 Samuel 17:1-11

Na era digital em que vivemos, podemos perceber, mais do que

nunca que o ensino, sendo este maléfico ou não, se propaga

apesar da escrita ou mesmo da verbalização dela. E em paralelo,

na Palavra, podemos observar, como no salmo 19, que a natureza,

mesmo sem palavras, faz ressoar a voz do Senhor por toda a terra.

Nisto, é valido questionar. De tudo que tem sido ressoado ao nosso

redor, ao que temos dado credibilidade?

De tudo o que escutamos, ao que realmente temos ouvido?

Precisamos discernir quais vozes são de Deus, quais são nossas e

quais pertencem ao maligno; para que possamos finalmente

descobrir o que é agradável a Deus e levar cativo a Cristo todo

pensamento que não é.

Davi aprendeu a fazer isto com graça e podemos fazer o mesmo!

Na trajetória para enfrentar Golias, Davi passou por percalços que

revelaram onde sua alma estava ancorada. Enfrentou vozes que se

ouvidas, poderiam alterar o curso da história que tão bem

conhecemos e admiramos.

Ao ver o confronto do gigante filisteu contra Deus e seu povo, ele

não se amedrontou como o resto da nação, antes se posicionou a

respeito. Porém, ao fazer isto, foi tão logo rejeitado e julgado por

seu irmão mais velho que, erroneamente, o considerou egoísta e

presunçoso por simplesmente estar ali.

Foi necessário que Davi se desviasse dele, não tentasse se

justificar. Da mesma forma, não devemos nos desgastar para

defender nossa honra diante daqueles que nos julgam com

maledicência, antes nos lembrarmos que existe um advogado nos

céus, Jesus Cristo, que nos justifica de todo pecado e injustiça.

Observando a conduta de Davi, o rei Saul, apesar de temer o

gigante, quis auxiliar o jovem na busca de honrar Israel, tendo como

parâmetro a si mesmo. Entretanto, sua armadura não serviu em

Davi, não se ajustou em sua pequena estatura, logo, Davi teve de

aprender a novamente rejeitar a voz do maligno travestida de

comparação.

Devemos ser inspirados pela experiência dos outros, mas nunca

almejá-las como se fossem nossas. Usemos tão somente as armas

que Deus nos deu, lembrando que não são armas carnais, mas

poderosas em Deus para vencer fortalezas (ou gigantes)!

No fim, Davi não enfrentou Golias com a finita força de seu braço e

de sua funda, muito menos com suas cinco pedrinhas, mas pôde

enfrentar e de fato vencer o gigante pela força que há no nome do

Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel!

Não se apegue a palavras positivas de que tudo dará certo, antes

se apegue a Palavra de Deus de que tudo dará certo para que, no

fim, a perfeita vontade Dele se cumpra.

Ouça a voz de Deus, a guarde e obedeça. Só assim perceberemos

que nossas vitórias ou derrotas não são determinadas pelas

circunstâncias, mas se, de fato, cremos ou não naquilo que já nos

foi dito.

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Batalhas na Mente

por: João Godoy

IPRO | Mídias Sociais

Texto: 2 Coríntios 10: 3-5

Quando olhamos pra tudo aquilo que a humanidade conquistou, ou melhor,

criou, em quesito de arquitetura e engenharia, ficamos impressionados com a

capacidade que temos de construir muralhas, castelos e fortalezas tão belas e

imponentes, mesmo em tempos onde a eletricidade ainda era considerada

teoria. Entretanto, por mais impressionante que o homem possa ser e conquistar,

existe algo que ainda não pode ser dominado por sua natureza nem por armas

ou artifícios humanos, nossa mente.

Há constantemente uma luta em nossa mente. E assim como as fortalezas

físicas que podemos admirar, assim são nossas emoções e pensamentos.

De acordo com especialistas, existem memórias da infância tão traumáticas,

que acessá-las se torna algo complicado. Somos muito mais afetados pelo que se passa dentro da nossa mente do que pelo que ocorre no exterior. Por isso, nossa luta maior não é contra a cultura ou sociedade ao nosso redor, mas contra nós mesmos. E não se posicionar nesse combate, todos os dias, já é declarar derrota.

A Bíblia nos ensina a mudarmos a direção da nossa mente, isso nada mais é

do que o arrependimento necessário para nos achegarmos a Cristo. A

evidência de nossa salvação é termos pensamentos e consequentemente

atitudes transformadas. Obviamente, isso não impede o surgimento de

pensamentos maus, entretanto, já não temos mais uma forma maligna de

pensar. Não posso impedir que um passarinho voe sobre minha cabeça, mas posso

impedí-lo de criar ninho.

Podemos e devemos levar todo pensamento cativo a obediência de Cristo!

Psicólogos ajudam, especialistas também, mas os maus pensamentos só

podem ser quebrados pelo poder da Palavra de Deus, ao renovarmos nossa

mente em Cristo Jesus. Podemos evitar que as falácias do diabo se tornem fortalezas, substituindo-as pela verdade eterna no nosso cotidiano.

Entenda que se Deus está te mandando deixar algo, ele vai te dar a condição

de fazê-lo, se ele exige que você perdoe, como foi perdoado, ou que deixe o

vício de um pecado, ele te capacitará para isso!

Como podemos, então, mudar?

Identifique sua maior fortaleza, sonde o que tem te aprisionado, e agora

combata esses males com a verdade da palavra. Conhecereis a verdade

(Jesus) e a verdade os libertará!

Logo, seguem algumas dicas práticas:

Quando pensar em dizer “Eu não vou conseguir”, substitua pelo declaração de

Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4: 13)

Ao sentir-se sozinho, lembre-se das palavras do Senhor dizendo “Eu nunca te

deixarei, jamais te abandonarei” (Hb 13:5)

Quando não se sentir bom o suficiente, pense como Davi :

“Eu te louvo Deus porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras

são maravilhosas!” (Sl 139:14)

Quando não tiver o suficiente para sustentar seu lar, lembre-se de que

“O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas

gloriosas riquezas em Cristo Jesus. (Fp 4:19)

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