Compreenda sua identidade de Filho
- IPRO
- 28 de jul. de 2021
- 2 min de leitura


por: João Godoy
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Texto: Lucas 3: 21
Grande parte das batalhas que perdemos em nossa mente são devido a ausência de
compreendermos corretamente quem somos.
Como nosso objetivo é sermos cada dia mais parecidos com Jesus, devemos ter inclusive a
mesma forma de pensar que ele teve. Ao lermos sobre a tentação de Jesus no deserto, temos a tendência de nos esquecermos do capítulo que o precede, a respeito do seu batismo, que como veremos, está intimamente vinculado à vitória de Jesus sobre as tentações.
Antes, é importante lembrar que Cristo, ao se tornar homem, se destituiu de sua glória e
majestade, se fez criatura e mais do que isso, trilhou a jornada de servo e se sacrificou em
nosso lugar. Ele assumiu nossa natureza humana. Sendo filho do Deus Altíssimo, decidiu tomar sobre si a ascendência de um Adão caído. E apesar de ter se tornado filho do Homem, não deixou de ser filho de Deus.
Logo, a firmação do Pai sobre o Filho no momento de seu batismo dizendo "Tu és meu filho amado, em quem tenho prazer", pôde ecoar nos quarenta dias que se seguiram no deserto e em toda sua vida. E ainda pode ser ouvida por todos que decidam se tornar também filhos de Deus. Pessoas que não são amadas por seus méritos ou pelo que fizeram, mas por serem quem são, filhos de Deus, mediante a fé em Jesus!
Ele estava ciente de que era filho amado do Pai e foi exatamente nesse ponto que Satanás
intentou em destruí-lo, plantando dúvidas a respeito de sua filiação, porém, Jesus combate o
inimigo com a sagrada escritura, outrora guardada em seu coração, evidenciando que de fato conhecia o Pai. E não o conhecia de ouvir falar, mas de o contemplar, Jesus não citou meros textos vazios esperando vencer, ele aplicou a palavra pessoalmente em sua vida!
Cristo, sendo nosso primogênito, nosso irmão mais velho, nos dá o exemplo de que não é a
circunstância externa que vai determinar nossa vitória sobre o pecado.
Adão se encontrava no melhor ambiente possível pra dizer não ao pecado e Jesus tinha tudo
para dizer sim, porém revelou que seu alimento era fazer a vontade do Pai.
Jesus, sendo homem, se pôs na dependência do Espírito Santo, não para realizar milagres
somente, mas para se tornar nosso padrão e exemplo de santidade.
Tudo que ele fez foi porque viu o Pai fazer, portanto, se dissemos que somos filhos, devemos
andar como Jesus andou, lembrando que não somos salvos por obras, mas salvos para realizar boas obras!
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